Blocos Afros no Carnaval de Salvador 2019: Qual a programação?

Blocos Afros no Carnaval de Salvador 2019: Qual a programação?

Expressão cultural que resgata e enaltece as raízes africanas, os blocos afro e afoxés vão além da folia de carnaval, valoriza a luta e identidade negra e combate o racismo. Danças, fantasias étnicas e muito batuque de tambores fazem dos blocos afro uma riqueza imensurável no Carnaval de Salvador. Vamos à programação de alguns deles:

→ Ilê Aiyê – 02, 04 e 05/03 (Campo Grande)

Primeiro bloco afro do país, nasceu no Curuzu em 1974 com o objetivo de preservar, valorizar e expandir a cultura afro-brasileira. Ao longo de sua história, vem homenageando países africanos e revoltas negras brasileiras, além de inspirar o surgimento de outros blocos. O Mais Belo dos Belos é considerado patrimônio cultural do estado.

→ Olodum – 01 e 05/03 (Campo Grande) e 03/03 (14h – Barra)

Criado no Pelourinho em 1979, numa época em que o bairro era marginalizado e discriminado pela população baiana, surgiu com o objetivo de celebrar a herança cultural africana e estimular a autoestima e orgulho de ser afrodescendente.

→ Filhos de Gandhy – 03 e 05/03 (Rua Chile) e 04/03 (Barra)

Criado em 1949 por estivadores do Porto de Salvador, o nome é inspirado no líder indiano Mahatma Gandhi, mesclando preceitos hindus e tradições africanas. Composto apenas por homens, sua fantasia é formada por um lençol costurado na parte frontal, turbante, broche, sandálias e colares nas cores azul e branca em referência aos orixás Oxalá e Ogum.

→ Malê Debalê – 02 e 05/03 (Campo Grande), 04/03 (Barra)

Surgido em 1979 em Itapuã, o nome faz referência ao povo de origem africana que lutou na Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador em 1835. O bloco se destaca por levar aos circuitos do carnaval reflexões sobre a luta contra o racismo e a ocupação de espaços pela população negra.

→ Muzenza – 02/03 (Pelô) e 05/03 (Campo Grande)

Nasceu na Liberdade, em homenagem ao músico jamaicano Bob Marley, responsável pela difusão internacional do reggae. Ao longo dos anos, além do reggae, agregou um grande número de variações rítmicas.

→ Cortejo Afro – 01/03 (Campo Grande), 03 e 04/03 (Barra)

Criado em 1998 no bairro de Pirajá dentro dos limites do terreiro de candomblé (Ilê Axé Oiá), tem a tradição de reviver as raízes da cultura africana e reafirmar valores e aspectos da cultura negra na Bahia. Com roupas exuberantes, sombreiros e coreografias ricas em movimentos afro, sua apresentação busca transmitir o visual dos reinados das tribos africanas.

Outros blocos afros que também irão desfilar durante o carnaval: Afro Reggae Bahia, Ilê Oiya, Omo Oxum, Afro Liberdade, Filhos do Congo, Alabê, Afrodescedente, Didá, Filhos de Ogum de Ronda, Filhos de Omolu, Òkambí, Filhos de Jhá, Filhas de Gandhy, Afro Muzenza, Commanche do Pelô, Alabê, Mutuê, Olorum Baba Mi, Filhos de Oxalá, etc. Confira a lista completa no Jornal A Tarde.

Foto: Saulo Brandão

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