A Casa do Carnaval da Bahia fecha uma lacuna entre Salvador e a sua festa maior. E já não era sem tempo. A Casa do Carnaval, além de cuidar de vários aspectos da dimensão simbólico-cultural do Carnaval da Bahia – sua memória, artes, invenções, personagens, inovações e diversidade de manifestações, e, ainda mais importante, amplia as opções de fruição cultural que uma cidade do porte de Salvador necessita e merece.
Uma casa (museu!) dedicado a contar a história do extraordinário Carnaval da Bahia, dedica-se também a falar, sobretudo, sobre nós, baianos. Afinal, quem faz esse carnaval? Ao adentrar a Casa do Carnaval, os sentimentos são de euforia, nostalgia, como também de muito reconhecimento e pertencimento.
Na longa, linda e emocionante trajetória desse carnaval, nada ficou de fora na Casa do Carnaval da Bahia. Os clubes e sociedades carnavalescas dos primeiros carnavais, os afoxés, blocos, cordões, batucadas, blocos afro e o trio elétrico. Sua gigante dimensão musical. Tudo é retratado num espaço fascinante, repleto de música, dança, beleza e fantasia. Não tinha como ser melhor!
Aliando diversão ao conhecimento, a Casa do Carnaval da Bahia conta com Hall de entrada/Biblioteca (que tem livro excelentes!), a Sala Origens do Carnaval, que retrata as origens dos carnaval da Bahia, o carnaval das elites nos salões e nas ruas, Afoxés do sec. XIX, carnaval popular, a celebração do samba (blocos, cordões, batucadas, escolas de samba e blocos de índios), economia, tecnologia e gestão da festa e a famigerada Praça Castro Alves.
Na Sala Criatividade e Ritmos são retratados o carnaval da Bahia visto pelo mundo, o carnaval afro, as micaretas, o samba e o pagode, os cantores e as cantoras do carnaval da Bahia, a mistura de ritmos, o tambor, a guitarra, os trios elétricos, os blocos de trio e o visual do carnaval da Bahia.

Figurinos usados por Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Margareth Menezes nos carnavais
Há ainda duas Salas de cinema interativo/As danças do carnaval, onde é possível se sentir dentro dessa festa (melhoooor lugar!), Terraço do Samba/Café e uma Sala de Pesquisa Acadêmica sobre o Carnaval.
Em cada um desses espaços, tudo foi minuciosamente pensado para fazer da visita à Casa do Carnaval da Bahia a melhor possível. Tudo é muito interativo, com muita qualidade e muito muito bonito. Os espaços são recheados de objetos, fugurinos e instrumentos que te arrebatam e te aproximam ainda dessa (nossa) história. E o detalhe bem legal é conhecê-la através das vozes dos seus principais personagens.
Situada no coração do Centro Histórico de Salvador, para coroar, há um terraço com uma vista incrível para a Baía de Todos os Santos. Muita baianidade em um só lugar. Que emoção, que orgulho! Viva a Bahia!
Parabéns ao curador Gringo Cardia pelo extraordinário trabalho.
Algumas observações:
– Faltou a língua espanhola nos áudios guias. Recebemos muitos turistas latinos aqui e vai fazer falta.
– Cada tema leva de 10 10 a 15 min, o que faz um total de quase cinco horas de material (é bastante coisa!).
– Falta um nome na porta que identifique melhor local.
– Devido a problemas de direitos autorais, alguns áudios ficam cortados, especialmente nos que tem a voz de Caetano Veloso (uma pena!)?. Mas eles falaram que isso já está sendo providenciado.
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