Vatapá e Caruru. Quem ousa separar esses dois pratos da culinária afro-brasileira e baiana?
Aperfeiçoados na Bahia, o vatapá tem influência da culinária africana trazida pelos africanos escravizados, a partir do século XVI. Com os ingredientes encontrados nesta nova terra e a necessidade de suplementar sua dieta alimentar, outros pratos foram desenvolvidos, que passaram a ser típicos da culinária brasileira, a exemplo do angu. Versátil, o preparo do vatapá pode incluir pão molhado ou farinha de rosca, fubá, gengibre, amendoim, castanha de caju, camarões frescos ou secos, entre outros.
O caruru é um cozido de quiabos (planta africana) ou carurus (planta das Américas). O preparo com quiabos e dendê foi trazido para o Brasil pelos mesmos africanos escravizados, constituindo hoje um prato típico da culinária baiana. Para o prato teriam sido combinadas as culinárias do Daomé, Nigéria e indígena da Bahia. Originalmente, o caruru brasileiro era um refogado de ervas que servia para acompanhar outro prato (carne ou peixe). A versão atual do caruru, no entanto, é mais africana que indígena, sendo feita com quiabo, pimenta-malagueta, camarão seco e azeite de dendê.
A importância dessas iguarias é tão grande para o povo da Bahia que o compositor e cantor baiano Dorival Caymmi imortalizou a receita do vatapá, numa música de mesmo nome, que diz assim: “Quem quiser vatapá, ô, que procure fazer. Primeiro o fubá, depois o dendê…”
O caruru baiano é um verdadeiro marco do sincretismo religioso afro-brasileiro na gastronomia! Grudadinhos, o vatapá e caruru são utilizados, também, para rechear outro quitute típico da Bahia: o nosso amado acarajé!
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