O que fazer em Paris. Ao contrário da maioria dos brasileiros, nunca tive aqueele sonho de conhecer Paris. Para mim, era uma cidade como as outras, com seus encantos e características próprias, e que um dia eu gostaria de conhecer. Mas assim que eu cheguei a Paris, percebi que, em verdade, Paris não era uma cidade qualquer.
Cheguei em Paris num fim de tarde, após uma temporada em Londres. Londres era, sim, um sonho e quase me bastava. Eu cheguei, deixei minhas coisas e falei, ‘vou lá ver a torre’. Peguei o metrô e soltei na estação Trocadero (a melhor estação para você ver a torre!). Eu nunca vou esquecer desse meu primeiro momento em Paris, ao ver, pela primeira vez, a Torre Eiffel. Eu chorei de emoção. Já era noite, e eu não imaginava que ela era tão linda, tão forte, tão iluminada.

A primeira imagem da Torre Eiffel que tive… e olha que ela nem tava totalmente acesa

…mas depois só melhora
É difícil fazer justiça a Paris em apenas quatro ou cinco dias e a visitando apenas uma vez. Paris é infinita. Romântica, culta e sofisticada, por mais que você tente fazer e ver o máximo de coisas num primeiro momento, vai ficar um mundo de coisas para a próxima, a próxima e a próxima… Paris é uma cidade para ser “degustada” vagarosamente e repetida vezes.
Para realmente apreciar e viver os encantos de Paris, eu acho que uma abordagem equilibrada é a melhor maneira, vendo alguns dos principais locais da cidade e deixando um tempo livre para absorver tudo o que é Paris. Sim, são muitas coisas para serem vistas e a tendência é a gente tentar correr, para ver e fazer tudo. Por outro lado, você, naturalmente, vai querer fazer como os moradores locais: andar sem pressa, absorver a atmosfera parisiense e relaxar em um belo café de rua.
Neste post sobre o que fazer em Paris, ele pode servir para um roteiro de um, dois, três ou quatro dias na cidade. Irei colocar as principais coisas que fiz e os caminhos em sequência, assim fica mais fácil servir de guia para que você aplicar em seu roteiro e tirar o máximo proveito dele na construção do seu itinerário na cidade.
O que fazer em Paris
Dia 1: Museu do Louvre, Place du Carrousel, Jardin des Tuileries, Place de la Concorde, Ponte Alexandre III, Champs Elysées, Ladurée e Arco do Triunfo.
1. Museu do Louvre
Não tem melhor forma de você começar o seu tour por Paris que não seja pelo Louvre. O museu mais famoso do mundo, casa da Mona Lisa e da Vênus de Milo, tem muito mais a oferecer do que essas duas atrações, da arte islâmica às antiguidades gregas.
Você poderia passar um dia inteiro (ou, claro, bem mais) apenas explorando o Louvre, mas já sabendo que é impossível ver de uma só vez suas 35.000 obras de arte individual, e que isso restringiria o restante de seus passeios em Paris; então, não deixe de ver os post que fizemos aqui e aqui sobre o Louvre pra não perder tempo em filas desnecessárias na entrada e também já escolher o que visitar.
Metrô: Musée du Loure e Palais-Royal.
2. Place du Carrousel
Saindo do Louvre, você irá passar pela Place du Carrousel, que tem o famoso Arco do Carrousel (onde você entra no Louvre sem filas). O arco foi erguido para celebrar as vitórias de Napoleão Bonaparte em 1805. No topo tinham sido colocados os quatro cavalos dourados que Napoleão mandou vir da Basílica de São Marcos em Veneza (para onde voltaram em 1815). Os originais foram susbstituídos por cópias, às quais foi acrescentada uma quadriga com a estátua da Paz. Foto: Reprodução/Internet.
3. Jardin des Tuileries
O Jardin des Tuileries (Jardim das Tulheiras) estende-se por quase um quilômetro desde a Place du Carrousel até a Place de la Concorde. Esse jardim é bem interessante e bonito, com tradicionais cadeiras verdes, ótimas para um rápido banho de sol e relaxada. O jardim é todo adornado por estátuas, grades vasos e candeeiros.
4. Place de la Concorde
A principal atração da Place de la Concorde (Praça da Concórdia) é o obelisco egípcio de 23 metros, procedente do templo de Luxor, adornado com hieróglifos que ilustram as gloriosas empresas do faraó Ramsés II, que remontam há 3.000 anos atrás. Antes, nesta praça, ergueu-se a guilhotina sob cuja lâmina caíram as cabeças das personagens da Revolução, desde Luís XVI a Maria Antonieta, de Danton a Madame Roland e Robespierre.
Oito estátuas, símbolos das principais cidades francesas, erguem-se nas esquinas da praça. As fontes da Place de la Concorde foram construídas sobre o modelo das da Praça São Pedro em Roma e suas estátuas são alegorias fluviais.
5. Ponte Alexandre III
Ao lado esquerdo da Place de La Concorde ou do Jardin des Tuileries (em direção ao Rio Sena), você pode dar uma pequena desviada para conferir uma das pontes mais bonitas de Paris, a Ponte Alexandre III. A foto que tirei não dá para perceber a beleza dessa ponte mas a sua decoração é surreal de linda! Ela foi construída para celebrar a aliança franco-russa de 1893, e a ponte leva o nome do czar Alexandre III.
6. Champs Elysées
Uma das ruas mais famosas do mundo, a Champs-Elysées é conhecida por seu glamour, boutiques elegantes e lojas sofisticadas. Mesmo se você não fizer nada mais do que dar uma breve caminhada pela Champs Elysees, definitivamente, valerá a pena. Exageradamente fotografada e famosa, você ainda ficará impressionado com essa ampla avenida, repleta de verde, restaurantes com mesas nas calçadas (delícia!), lojas e muitos muitos turistas ao longos dos seus espaçosos passeios.
Na Champs-Elysées, eu fiz duas paradinhas básicas. Almocei no Bistro Romain, um bistrô que fica no meio da avenida (lado direito, direção Louvre > Arco do Triunfo), uma comidinha boa, e na Ladurée, a mais famosa loja de macarons de Paris. Mas pra ela eu fiz um post específico, que você confere aqui.
7. Arco do Triunfo
Ao final da Champs Élysées, emana um dos ícones mais simbólicos de Paris – o Arco do Triunfo. Este colossal edifício arquitetônico atua como uma obra-prima central dos “Campos Elísios” e tem um lugar significativo na história de Paris, e homenageia aqueles que morreram pela França tanto na Revolução Francesa quanto nas Guerras Napoleônicas. Sobre o cume da colina Chaillot, estende-se a ampla Praça Charles de Gaulle da qual partem doze avenidas.
Você pode visitar o primeiro andar de graça, mas estava tendo alguma apresentação e não foi possível. Fiquei com muita vontade de ver Paris daqui de cima, mas ficou para uma próxima. Se você for subir, as filas são sempre enormes. Reserva o bilhete antes para evitar desperdiçar o tempo.
Dia 2: Montmartre, Les Invalides, Rio Sena, Catedral de Notre-Dame, Pont Neuf e Hotel de Ville.
8. Bairro de Montmartre
Pitoresco, histórico e moderno – três palavras que descrevem com precisão o bairro de Montmartre. Empoleirado no topo da colina mais alta de Paris, Montmartre é um mundo por si só. Andar pelas ruas do bairro é como caminhar por uma antiga vila francesa com vielas estreitas e sinuosas, ruas de paralelepípedos, casas ainda mais rústicas do que nunca e escadarias que desaparecem no escuro.
O negócio em Montmartre é caminhar sem destino, desfrutando suas pequenas ruelas, seus artistas de rua e o que aparecer no caminho. Mas será quase inevitável não passar na frente do Moulin Rouge, o mais famoso clube parisiense, pelo Cafe des 2 Moulins, que ganhou fama no mundo todo depois do filme de Amelie Poulain, o Muro do Amor (“Le mur des je t’aime”), a Place du Tertre e a igreja do Sacre-Coeur. O bairro de Montmartre é linda e apaixonante e merece um post inteiro só pra ele!
Estação do Metrô: Blanche
9. Les Invalides
Saí de Montmartre na parte da tarde, peguei o metrô e voltei para a região do Rio Sena. O Les Invalides é um enorme complexo de edifícios, que inclui o Hotel des Invalides, o Dome e a Igreja de St. Louis, vai desde a Place Vauban até a Esplanada des Invalides. A cúpula dourada de Les Invalides pode ser vista de praticamente toda Paris e o seu tamanho e imponência refletem a sua importância. O imenso complexo, construído em 1676, abriga museus e monumentos relacionados à história militar da França.
A Dome des Invalides foi construída entre 1679 e 1706 e possui fachada de grande elegância e simetria. Seu interior, de cruz grega, tem nos pendentes da cúpula os quatro Evangelistas. Aqui é onde encontram-se os túmulos de alguns membros da família Bonaparte e de outras grandes figuras da França.
E é no meio e no subsolo dessa igreja onde fica nada menos que a esplendorosa tumba de Napoleão Bonaparte. Seus restos mortais estão enterrados como os de um faraó egípcio, em seis ataúdes: o primeiro de ferro, o segundo de acaju, o terceiro e o quarto de chumbo, o quinto de madeira de ébano e o sexto de carvalho e depositados num grande sarcófago de pórfido vermelho.
Velam o imperador doze enormes Vitórias, obras de Pradier, como se quisessem simbolizar a todo o povo francês finalmente reunido com o seu grande herói. Ao seu lado está o filho, o rei de Roma, chamado L’Aiglon. É preciso pagar para ver a tumba. Valor 12 €. Compre aqui ou na hora, é tranquilo.

Essa parte central é justamente onde está o túmulo de Napoleão, mas não é possível ver de cima.
10. Rio Sena
Depois de visitar o Les Invalides, eu segui passeando margeando o Rio Sena, rumo à Catedral de Notre Dame. Nesse caminho foi possível apreciar os prédios da Assembleia Nacional (Assemblée Nationale ou Palais Bourbon), as diversas pontes sob o Rio Sena, inclusive a mais famosa delas, a Pont des Arts (que ainda estava cheia de cadeados), o Louvre de uma outra perspectiva e o Museu d’Orsay (não entrei) e o Institut de France.
Algumas fotos do visual do Rio Sena…
Metrô: Invalides.
11. Pont Neuf
Das pontes que cruzam o Sena, a Pont Neuf é uma das mais diferentes, belas e compridas, com os seus 330 metros de arcadas que marcam os dois braços do rio à altura da Île-de-la-Cité. Apesar do seu nome (que em francês significa Ponte Nova), é a ponte de pedra mais antiga da cidade, construída entre 1578 e 1606. Essa deliciosa pracinha no meio da ponte, que se estende para as tranquilas águas do Sena, cham-se Square Du Vert-Galant, e pode ser acessada por uma escadaria situada atrás da estátua do rei.
12. Catedral de Notre-Dame
Eu amo uma igreja, mas a mais famosa igreja de Paris merece uma visita durante a sua viagem. A catedral de Notre-Dame não é apenas uma localização central no meio da cidade (tornando fácil chegar e perto de muitas outras atrações), mas uma das mais renomadas catedrais góticas do mundo de todos os tempos. Notre-Dome incorpora a alma de Paris em suas paredes e sua arquitetura do século XIII. Seus vitrais são lindos de morrer.
Se você for fazer um outro tipo de roteiro, certifique-se de visitá-la mais cedo, quando as portas abrem às 9 da manhã, pois a fila é realmente de assombrar. Ela até que anda rápido, mas é quase sempre gigante. Para ver mais coisas sobre Notre-Dame, confira nosso post completo.
13. Hotel de Ville
Próximo à Notre-Dame, seguindo à direita, dê uma esticadinha até o centro de uma ampla praça que durante cinco século foi teatro de execuções capitais, onde ergue-se o velho e glorioso Hotel de Ville, atualmente sede da Prefeitura de Paris. Eu achei esse conjunto arquitetônico um dos mais belos de Paris, extremamente imponente e original, com vários pavilhões coroados com cúpulas piramidais e estátuas por toda parte. Nada mais Europa!
Dia 3: Igreja de Saint-Germain-des-Prés, Igreja de Saint Sulpice, Jardins du Luxembourg, Quartier Latin, Sorbonne, Phanteón, Igreja Saint-Etienne-du-Mont, La Madeleine, Galerias Lafayette, Ópera Garnier e Place Vendôme
14. Igreja de Saint-Germain-des-Prés
Programei meu terceiro em Paris para conhecer a região de Saint-Germain-des-Prés (estação de mesmo nome), bairro do 6º arrondissement de Paris e que se desenvolve à volta da igreja com o mesmo nome, e ela foi a minha primeira parada.
A Igreja de Saint-Germain-des-Prés, a mais antiga de Paris, erguida nos séculos XI e XII, foi devastada quatro vezes pelos normandos e sempre reconstruída com severas formas românicas, sendo o único exemplo de arquitetura românica na cidade que sobreviveu ao longo dos séculos.
O seu interior apresenta três naves e a parte mais interessante da igreja é o coro com o deambulatório, que conservam ainda em parte a originária arquitetura do século XII. Observe as colunas de mármore e paredes rebocadas pintadas de cores vivas, é muito interessante!
Também aqui há duas tumbas de personagens ilustres: a de Descartes na segunda capela da direita e a do rei polaco João Casimiro, no transepto esquerdo. A igreja fica bem no centro de uma das regiões mais animadas de Paris e conta com uma programação de concertos de música clássica e gospel.
Metrô: Saint-Germain-des-Prés (linha 4) e Mabillon (linha 10).
15. Igreja de Saint Sulpice
A algumas ruas da Saint-Germain, siga as placas em direção à Saint Sulpice Square (Rue Bonaparte), outra obra-prima do bairro, uma praça decorada por uma fonte central e dominada pela grandiosa Igreja de Saint Sulpice. A fonte foi construída em 1848 e o que mais chama a atenção nela são os leões ferozes, além de imagens de pessoas importantes da época de Louis XIV.
A Igreja de Saint Sulpice data do século XVII e é uma das maiores de Paris. Assim como na pirâmide invertida do Louvre, aqui (ainda mais!) é impossível não lembrarmos do Código da Vinci (leia o livro antes de ir a Paris!). A Saint Sulpice é um dos lugares onde se passa a ação do romance e a intrigante história que o meridiano de Paris passa pelo gnômon – projetor de sombra do relógio de sol – e pelo obelisco situados no interior da igreja. Na verdade o livro mistura realidade e ficção, e o meridiano de Paris passa pelo Centre de l’Observatoire de Paris e, o da França, pela cidade de Dunkerque até Perpignan.
No interior da igreja, não deixe de prestar atenção no imenso órgão e fique atento aos anúncios na entrada, com os dias de concerto de música sacra. Deve ser extraordinário assistir a um concerto nesta igreja!
16. Jardins du Luxembourg
Uma vez que qualquer dia de turismo há que se incluir alguns momentos de total inatividade, os Jardins de Luxemburgo são um ótimo lugar para ir, sentar, apreciar a paisagem e observar as pessoas. Os jardins de Luxemburgo são lindos, com muito espaço verde, um oásis de paz no meio da agitada Paris.
Nos bosquezinhos que se estendem na vasta área (23 hectares), há fontes, grupos de esculturas, um pequeno teatro e um carrossel. A decoração é muito variada, compreende tanto estátuas clássicas, como obras de arte contemporâneo, muitas das quais divertidas e extravagantes.
Palais du Luxembourg
A sua construção deve-se a Maria de Médicis que, quando morreu o rei Henrique IV, ao invés de ficar a viver no Louvre, preferiu um sítio que lhe fizesse lembrar Florença, de onde provinha. Em 1612, adquiriu o hotel do duque François de Luxembourg bem como uma boa quantidade de terrenos. Hoje, o Petit Luxembourg é a residência oficial do Presidente do Senado.
Fonte dos Médicis
Ao fundo dum canal, ao lado esquerdo do palácio, rodeada de verde, está a esplêndida fonte dos Médicis. Na tumba central há um grupo escultório, no qual Polifemo surpreende a Galatea com o pastor Acis, enquanto que na parte traseira um baixo-relevo de Valois de 1806 representa Leda com o cisne.
17. Quartier Latin – Universidade de Sorbonne
O Quartier Latin é um bairro que fica no quinto e no sexto distritos de Paris, em torno da Universidade de Sorbonne e conhecido pela vida estudantil e arquitetura, com muitas ruas bonitas com cafés e um ótimo lugar para passear. Nenhuma viagem a Paris seria completa sem uma parada neste endroit de Paris. A Rue Mouffetard é uma rua especialmente boa para encontrar um bar para relaxar por algumas horas.

A famosa Universidade de Paris que teve entre seus mestres, Tomás de Aquino
17. Panthéon
Continue andando do Quartier Latin e você encontrará o Panteão, um edifício originalmente planejado como uma igreja para guardar as relíquias de St. Genevieve (Santa Genoveva), num voto feito por Luís XV gravemente doente em 1744. Soufflot quis para o Panteão um estilo decididamente clássico, um retorno ao antigo, com proporções excepcionais: 110 metros de comprimento e 83 de altura. A grandiosa cúpula domina todo o monumento, mas infelizmente ela estava em reforma.
A revolução transformou o Panteão no templo da Glória para alojar os restos mortais de grandes heróis e homens, entre eles os de Victor Hugo, Emile Zola, Voltaire, do próprio Souffot, Cannot, Mirabeu e Jean-Jacques Rousseau. Nele também se encontra o verdadeiro Pêndulo de Foucault.
18. Igreja Saint-Etienne-du-Mont
Bem pertinho ao Panteão está localizada a Igreja Saint-Etienne-du-Mont, que vale muito a sua entrada tanto pelo sua fachada como pelo seu interior. Iniciada em 1492 e terminada em 1622, sua fachada é uma rara mistura de estilo gótico e renascentista.
Seu interior gótico, de três naves com transepto, tem altas pilastras cilíndricas que seguram as abobadas e que estão em conexão entre elas graças a uma tribuna pendurada que corre sobre as arcadas e separa a nave do coro (jubé).
O rico bordado de inspiração renascentista, o distingue e prolonga até as escadas de espiral laterais, criando um efeito bem bacana. No coro e no deambulatório, as janelas têm belos vitrais dos séculos XVI e XVII.
Depois de visitar essa igreja, por volta do meio da tarde, almocei em um restaurante (que não gravei o nome), atravessei a Rio Sena e voltei novamente à Catedral de Notre-Dame e peguei um metrô rumo à Igreja La Madeleine (Metrô: La Madeleine).
19. La Madeleine
De todas as igrejas que já entrei nesse mundo (e não foram poucas), essa é uma das mais marcantes. Dedicada à Santa Maria Madalena, La Madeleine tem a forma e a estrutura de um templo grego clássico: 52 colunas coríntias de 20 metros de altura e frontão com o grande friso que representa o Juízo Final. Na verdade, esse monumento se parece com tudo, menos com igreja. Ela é tão grandiosa, que eu pensei que o fundo fosse a frente.
Seu interior consta de uma só nave, com um vestíbulo no que se erguem dois grupos escultóricos e um abside semicircular. Sobre o altar maior, a Assunção de Madalena, obra do artista italiano Marocchetti. Igreja fenomenal!
Em um dos lados da Madeleine, você verá os famosos doces da Fauchon. Loja liiinda, um verdadeiro sonho! Tem todo o tipo de doces. Vale dar uma adocicada na viagem aqui!
Não deixe de observar em frente da Madeleine uma bela perspectiva da Rue Royale, fechada ao fundo pelo volume simétrico do Palais Bourbon. Nesta rua estão os famosos restaurantes Maxim’s, cristais de Lalique, pratas de Christofle e outra unidade da Ladurée. Bem perto da Rue Royale, está a Rue du Faubourg St. Honoré, sinônimo de elegância e moda, com as lojas mais famosas do mundo, como Saint-Laurent, Hermès, Cardin, Lancôme, etc.
20. Galerias Lafayette
As Galerias Lafayette habitam a totalidade de um belo edifício de 10 andares no Boulevard Haussmann no 9º arrondissement de Paris. A galeria é muito mais do que apenas um ícone de compras (de altíssimo luxo!) em Paris e vale a pena visitá-la também pela beleza arquitetônica. O centro do edifício é aberto e semelhante a um átrio, coberto por uma linda cúpula feita de vidro e aço. Não esqueça de olhar para o teto!
Todo o edifício é classificado como um monumento histórico, e já foi a maior loja de departamentos da Europa antes do famoso KaDeWe de Berlim ter sido expandido nos anos 90.
Mas e as compras? Quem é louco de perder muito tempo em compras? Se você for comprar algo, já tenha alguma coisa em mente. A galeria é gigante, não é prudente você perder muito tempo aqui. Mas se você ainda não comprou nada, especificamente, de Paris, suba até o 6º andar, que é a “maior loja de souvenirs de Paris”, então você pode conseguir fazer todas as suas compras de lembranças de uma só vez.
21. Ópera Garnier
Essa região de Paris é uma das mais lindas! Cada prédio, hotel, cada rua, cada cantinho… Você vai andando e se encantando cada vez mais! Em minha opinião, a Ópera Garnier é um dos mais belos e suntuosos edifícios de Paris e, segundo pesquisas, um dos mais interessantes da época de Napoleão III. Seu cenário pode acolher até 450 artistas.

O prédio é tão tão tão imponente, que eu até pensei que o fundo fosse a frente.
22. Place Vendôme
Sinônimo de luxo e vaidade, a Praça Vendôme, pra mim, é a mais fina e chique de Paris e assume o espírito e o estilo da cidade, a sendo a verdadeira sala de visitas de Paris. No centro da praça ergue-se a famosa coluna em homenagem a Napoleão I, inspirada na coluna de Trajano de Roma. Mas o que faz a Place Vendôme ser esse ícone, é o seu formato octogonal, circundada de prédios (quase palácios), que se abrem no rés-do-chão em grandes arcadas e tetos com numerosos sótãos! É linda demais!
Nela há importantes edifícios como o Hotel Ritz, “criado com os requintes que um príncipe deseja ter em sua própria casa”, no nº 15, mas pena que ele tava fechado e em reforma, por isso não fiquei nele, haha, a casa onde morreu Chopin em 1849 no nº12, a residência de Eugenia de Mojito, futura esposa de Napoleão III; além de inúmeras joalherias, célebres em todo o mundo e presentes em diversos fatos históricos.

Olha o tapume que tava na frente de todo o Rits… 🙁
Depois da Place Vêndome, voltei para pegar a Ópera Garnier iluminada à noite e jantei no Le Vénitien (23 Boulevard des Italiens, 75002 Paris).
Dia 4: Palácio de Versalhes e Torre Eiffel
23. Palácio de Versalhes
Um dia em sua viagem precisa ser reservado ao Palácio de Versalhes, em Versalhes, cidade que dista 20 km de Paris. Versalhes é um dos palácios mais conhecidos do mundo, não só por sua imponente arquitetura e majestosos jardins, mas porque constitui uma parte importante da história da França. O ideal é que você chegue de manhã bem cedinho, logo quando abre, para aproveitar bem tanto o palácio como os jardins. Confira o nosso guia completo sobre Versalhes.
24. Torre Eiffel
“Nossa, um post sobre o que fazer em Paris, e a Torre Eiffel é a última da lista?” Claro que não, rs. Na verdade, a Torre Eiffel foi a primeiríssima coisa que fiz em Paris, quando eu falei lá no início do post, que assim que eu cheguei, peguei o metrô e fui direta e exclusivamente vê-la… que chorei, que foi muita emoção e blá blá…
Então, minha visita à torre foi nesse primeiro momento, em um final de tarde e início de noite e no dia do Palácio de Versalhes, eu passei um dia interinho lá, voltei e ainda era dia quando, finalmente, subi à Torre Eiffel.
Sim, é turístico, mas nenhuma viagem a Paris é completa sem uma visita ao topo da Torre Eiffel. Embora certamente não seja algo que você precise fazer mais de uma vez (topo), ver a Torre Eiffel de perto é algo que você nunca se cansa (estilo o Big Ben em Londres). A torre é muito maior do que eu jamais tinha imaginado e a viagem ao topo vale bem o tempo. Não só você terá algumas vistas parisienses fabulosas, mas você poderá conferir os vários níveis da estrutura icônica. Além disso, você poderá dizer o o tiro obrigatório “eu subi na torre”, hehe. Já falei lá em cima que não existe estação melhor para chegar na torre que não seja a Trocadero, mas tem muito mais coisas pra falar da torre, que eu vou ter que abrir um post sobre pra ela, a iluminada Torre Eiffel!
Ufa! Acabamos! Para uma primeira ida a Paris, acho que tá de bom tamanho! E você, qual o seu roteiro favorito em Paris? Tem alguma dúvida?
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