Igreja da Santíssima Trindade

Igreja da Santíssima Trindade | Pensar Salvador

A imponente igreja que desponta na imagem trata-se da Igreja da Ordem Terceira da Santíssima Trindade. Localizada na aba da encosta que divide a Cidade Alta da Cidade Baixa, Água de Meninos, é impossível não reparar e se encantar com a sua posição estratégica e suas belas escadarias.

Construída em 1733, sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário e da Santíssima Trindade, ganhou o formato atual (estilo rococó e neoclássico) em 1739 e, mais tarde, foi transformada pelo papa Pio VII em Ordem 3ª da Santíssima Trindade e Redenção dos Cativos. Passou por um incêndio em 1888, restando apenas as paredes externas e, em 1968, a torre direita desmoronou. Em 1990, foi realizada a última celebração eucarística no local, quando ficou por dez anos abandonada.

Apesar do abandono, é preciso conhecermos a particularidade desta igreja. Em 2000, o monge católico Henrique Peregrino organizou uma peregrinação a Salvador e colocou a Igreja da Trindade em seu roteiro. Ao encontrar o templo fechado, procurou o responsável para “ver a possibilidade de abrí-la para a oração” e “se poderíamos morar aqui para devolver o culto à Trindade e para acolher as pessoas de rua”. O monge, então, morou na igreja com moradores de rua (não sabemos se ainda mora) e cerca de 100 pessoas são acolhidas todos os anos no local e entorno pela hoje Comunidade da Trindade.

Atualmente, participam da Comunidade 45 moradores fixos e cerca de 60 pessoas em situação de rua que participam dos cultos ecumênicos e banquetes realizados às quintas. O alimento é preparado pelos moradores, as refeições são feitas em grupo e a limpeza dos ambientes de convivência é compartilhada.

A Comunidade da Trindade visa à superação da situação de rua, através de 5 passos: o alimento para por fim à mendicância; o acolhimento dos recém chegados; regularização da documentação civil e/ou restabelecimento de sua saúde; a conquista do sustento via geração de renda, através da reciclagem, produção e venda pelos próprios membros de arte sacra, flores, frutos e do jornal Aurora da Rua; e a moradia, que representa a ruptura com a situação de rua.

Fonte: Wikipédia

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