Se tem (mais uma coisa) que enquanto sociedade civil precisamos ficar, no mínimo, despertos é para as concessões/loteamento/privatização de ilhas particulares neste país, e aqui humildemente nos restringimos ao “país” Bahia. Falamos poucos posts atrás do estranhamento da Ilha da Pedra Furada na Baía de Camamu ser privada, em que é preciso pagar R$5 para entrar. A Ilha de Quiepe é uma porção de terra em mar aberto localizada na ponta da Península de Maraú, divulgada aos quatros ventos pelos locais e conhecida pelos mais informados como “Ilha Odebrecht”.
Situada no portal de entrada da Baía de Camamu e ainda que a ilha possa ser vista a partir de algumas praias da península, como Barra Grande e Ponta do Mutá; ela não está na rota de barcos, embarcações e, cada vez mais, parece quererem considerá-la um “mistério” ou, simplesmente, escondê-la. Não à toa, ela não consta no Google Maps, nem no Google Earth, e são poucas as imagens na internet. Mas a ilha não está esquecida ou abandonada. Qualquer morador da redondeza tem diversas histórias para contar de altas festas com presença de figurões da política, esportes, empresários, etc.
Segundo informação do Maraú Notícias, e esse texto utilizou esse material como fonte, a ilha é uma concessão gratuita do Governo Federal a uma das famílias mais ricas do Brasil. Independente de qual família fosse, e ainda mais sabendo a família que é, já é possível prever que coisa boa não veio daí e isso é algo que jamais devemos naturalizar, no mínimo, se indignar e se revoltar. Se tal concessão foi gratuita e não foi em prol de algum interesse público (não temos confirmação se foi) é naturalmente um desvio de patrimônio público e uma benesse sem igual a poucos bilionários privilegiados. Até quando?
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