O bairro da Liberdade de Salvador
A história do bairro da Liberdade de Salvador remonta à 1820, quando combatentes que lutaram pela independência da Bahia marcharam vitoriosos pela Estrada das Boiadas, que, com a marcha das tropas vencedoras, tornava-se a Estrada da Liberdade. Por essa razão, o bairro onde tal acesso se localizava possui o mesmo nome.
Situado no alto do planalto que divide Salvador em Cidade Alta e Cidade Baixa, ligadas por meio do Plano Inclinado, a Liberdade abrange as localidades de Soledade, Lapinha, Sieiro, Japão, Duque de Caxias, Curuzu, Cravinas, Queimadinho, Guarani, Alegria, Jardim São Cristovão, São Lourenço e parte do Largo do Tanque e Baixa do Fiscal.
Com uma população majoritariamente afro-descendente, a Liberdade foi considerada durante muito tempo o bairro mais negro de Salvador – posto ocupado por Fazenda Coutos em 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O processo massivo de ocupação negra da área se iniciou com a chegada de libertos e ex-escravos, no final do século XIX, após a abolição da escravatura. Nas primeiras décadas do século XX, a Liberdade já se assemelhava a um quilombo.
A Liberdade é um celeiro de diversidade comportamentais, costumes, manifestações religiosas e culturais e consolidou-se como um relevante subcentro da cidade, com vida própria: não é preciso andar muito para encontrar lojas, agências bancárias, clínicas, escolas, shopping e outros tipos de serviços necessários à população.
Entre os atrativos para quem visita o bairro estão a Ladeira do Curuzu, uma das mais famosas da cidade, onde está localizada a sede da Associação Cultural Ilê Aiyê que, além de ser o mais antigo e famoso bloco afro do Carnaval, também desenvolve uma série de projetos sociais e ações afirmativas. Foi lá também que nasceu o Muzenza, outro bloco afro de grande expressão baiana.
A Feira do Japão é outro ponto bastante conhecido, localizada em umas das transversais da Avenida Lima e Silva que surgiu há cerca de cinquenta anos, numa região anteriormente conhecida como Largo do Japão, com a chegada de grupos de japoneses que instalavam no local seus comércios informais. Atualmente, na feira há uma variedade de frutas, verduras, frutos do mar, carnes e temperos, além de um espaço para o comércio de artigos de candomblé e umbanda, religiões bastante difundidas entre a população da Liberdade.
Somente na Rua do Curuzu, existem dezesseis terreiros de candomblé, dentre eles, o Ilê Axé Jitolu, internacionalmente conhecido, fundado pela Mãe Hilda Jitolu. Atualmente, a Liberdade exerce um forte apelo turístico por conta das raízes históricas da cultura negra. Por conta da representatividade étnica e cultural, foi considerado pelo Ministério da Cultura território nacional da cultura afro-brasileira.
O bairro da Liberdade de São Paulo
A história do bairro da Liberdade de São Paulo foi marcada por crueldade e fatos sombrios, como enforcamentos no antigo Largo da Forca, que recebeu esse nome por ser local de execuções. O enforcamento de dois soldados, condenados por reclamar do soldo pago pela Coroa Portuguesa, marcou a cidade de tal modo que foi erguida a Igreja de Santa Cruz dos Enforcados. Com a abolição da pena de morte do Brasil, o Largo da Forca passou a chamar-se Largo da Liberdade.
O nascimento do bairro da Liberdade de São Paulo, como conhecemos hoje, começa com a chegada, em 1912, dos primeiros imigrantes japoneses que vieram tentar a vida no Brasil e assim deram o ponta pé inicial para a formação da maior colônia japonesa fora do Japão. Mais imigrantes vieram, vários comércios surgiram e, aos poucos, a vizinhança foi ganhando ares orientais.
Hoje, a Liberdade não é exclusividade dos japoneses. Coreanos e chineses começaram a ocupar a região e o bairro ganhou status de oriental, e não apenas japonês. Há até quem diga que os japoneses não são mais maioria por aqui. Ainda assim, as características japonesas permanecem, como as lanternas e as colunas vermelhas ao longo da rua principal, sendo um dos pontos turísticos mais visitados de São Paulo.
Os maiores atrativos da Liberdade são as comidas e feiras de rua, restaurantes típicos e a variedade de lojinhas orientais que vendem todo tipo de coisa, que jamais pensamos imaginar ou precisar, rs. Domingo é o dia mais animado na Liberdade, quando acontece uma grande feira e fica lotado dos simpáticos japoneses e turistas.
Fontes: http://www.vertentes.ufba.br/bairro-liberdade e http://www.nippobrasil.com.br/especial/n027.php.
Foto Liberdade Salvador: Jornal A Tarde. Liberdade São Paulo: @eugabmelo. Contribuiu também com informações para esse texto: Débora Sonora (@dsonora).
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