Às margens da BA-142, ao pé de um grande paredão, uma sequência de lápides brancas, que imitam pequenas igrejas católicas góticas, forma o inesperado Cemitério Bizantino de Mucugê. As construções são por volta de 1850-1886, quando surtos de cólera e varíola atingiram o lugar. Com as epidemias, era necessário um lugar distante da cidade para enterrar os mortos – a influência bizantina veio dos compradores de diamantes de origem turca que viviam ali. Durante o período imperial, a região foi um grande centro de extração de diamantes e a riqueza era tanta que barões do minério deixaram registros para as futuras gerações. Alguns deles chegaram, inclusive, a trazer arquitetos do exterior para que pudessem criar os mausoléus.
O Cemitério Bizantino de Santa Izabel é considerado o único desse estilo no Brasil e o mais interessante é que ele é um cemitério ativo de colina, todo pintado de branco e, ao anoitecer, as luzes azuis destacam ainda mais o local. Há inúmeras explicações para a denominação de bizantino para o cemitério de Mucugê, e alguns relatos fazem referência à semelhança com as cúpulas brancas do Mar Egeu, feitas durante o Império Bizantino durante os séculos 10 e 11.
A visita ao cemitério é rápida porque ele é pequeno e fácil de visitar. Ele está sempre aberto e a visitação é gratuita. O cenário é impactante, com algo de muito místico e misterioso no ar. No interior da Bahia, algo inesperado e impressionante, que vale demais a visita. Um ícone nacional e mundial. O segundo cemitério nesse estilo se encontra em Parma, na Itália.
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