O Marrocos é um pequeno país fascinante e mesmo que haja um pequeno natural “temor” em conhecê-lo, logo no aeroporto da sua capital, Marrakesh, qualquer receio cai por terra. O aeroporto de Marrakesh é um cartão de visita fabuloso e você sente lá no fundo que chegastes a uma grandiosa cidade.
Marrakesh é uma cidade instigante, cheia de cores e muita, muita cultura. O Marrocos não se limita jamais à sua capital, mas ela precisa estar na lista de desejos dos viajantes. Marrakesh tem algumas coisas e locais listados para se fazer, mas, nesta especial cidade não quisemos seguir recomendações prévias, apenas estar presente a cada passo dado, a cada esquina virada, a cada novo beco explorado em sua infinita e fascinante Medina.
Belo e encantador caos é como eu descreveria Marrakesh e até mesmo esse país em rápido crescimento. Uma cidade cheia de contradições, com palácios lindos encontrados em ruas empoeiradas e casas de chá, restaurantes e hotéis com belas coberturas – degraus a cima de carroças de burros, motos velozes e pessoas humildes trabalhando a baixo.
A Medina é considerada o centro antigo de Marrakesh e é onde pulsa o coração da cidade. Tudo na medina você faz a pé e aqui você pode ser perder por infinitos corredores de lojas, barracas, labirintos de ofertas de centenas de produtos típicos.
E aqui vale uma recomendação já recorrente: só ficar atento a insistências excessivas de alguns vendedores ou transeuntes que queiram te levar a outros lugares a fim de ofertar algum produto ou até mesmo responder a alguma dúvida sua. Você pode realmente se perder e ser um tanto pavoroso se achar.
Se você nunca foi a Marrakesh, recomendamos que você escolha um Riad (hotel) que esteja localizado dentro da medina, pois isso irá muito facilitar o seu passeio pela mesma.
Já dentro da medina, em menos de sete minutos você chegará à Jemaa el-fnaa, a praça mais movimentada do norte da África. Devido ao sol quente, do final da tarde para a noite ela fica mais cheia, então para ter um gostinho melhor dessa praça caótica é uma boa ideia ir logo pela manhã. A praça tem muitas opções de sucos, comidas, artigos típicos do Marrocos e muitos, muitos vendedores ambulantes insistentes em vender alguma coisa para você. Se a insistência for demais, é preciso ser firme pois eles não desistem fácil e pode causar uma sensação de insegurança.
Há muitas pessoas mal intencionadas em Marrakesh, mas saiba que a maioria ali estão batalhando muito pelo pão. Atenção especial às vendedoras de pulseiras “muçulmanas” de burca, vendedores de relógio e os “encantadores” de serpentes e macacos. À noite (foto em destaque), a praça ganha um colorido especial das luzes.
A Mesquita Koutoubia é uma bela e histórica mesquita e está a 10 minutos de Jemaa el-fnaa (fora da medina). Não-muçulmanos não podem entrar, mas o exterior é especialmente bonito, com uma belo jardim.
Não demos muita sorte com a comida em Marrakesh e comemos quase todos os dias nos restaurantes da praça Jemaa el-fnaa. Um especialmente foi bom foi o Taj’in Darna e o Café de France. Na dúvida, se o garçom te abordar andando e insistir muito, saiba, o local não é bom. Estávamos com a indicação de um bom, mas infelizmente, não conseguimos encontrá-lo dentro da medina.
O Palais Bahia é um palácio do século XIX que foi construído para ser o maior e mais belo palácio de seu tempo. Ele está localizado na Medina e custa 70 dirham a entrada, que também inclui o acesso ao Museu de Artes Marroquinas, localizado dentro do palácio. O Palais Bahia é um maravilhoso exemplo da arquitetura árabe. Aprecie os azulejos ornamentados, as belas portas e o pátio exuberante.
Por fim, reserve algum tempo para explorar o lado novo de Marrakesh: o bairro de Gueliz, muitas vezes chamado de Cidade Nova. Qualquer coisa seria considerado mais moderno que a Medina, mas essa parte de Marrakesh surpreende demais com grandes avenidas de estilo francês e cafés e restaurantes de estilo europeu. Muitas lojas de marca estão situadas aqui e foi uma lástima não termos registrados as roupas femininas vendidas na ZARA; um padrão muito diferente do mundo ocidental.
A melhor época para viajar para Marrakesh é na baixa temporada, de março a maio e de setembro a novembro. É quando o clima está quente, mas não muito extremo. As temperaturas do verão podem chegar a 40 graus na cidade, o que pode torná-la muito quente e desconfortável demais para andar pela cidade. Eu visitei em novembro/dezembro e o clima estava agradável durante o dia e esfriando um pouco à noite. Se você for mulher, não precisa pânico, apenas use roupas compostas que você usaria no Brasil.
De Marrakesh, você ainda pode fazer uma fantástica roteiro de road trip pelo Marrocos com a empresa Siroco Tours. Nós conhecemos Ait Ben Haddou e Ouarzazate com eles e nós confiamos de olhos fechados. Se for com os guias Rachid Ouzina ou Sayid, é só, só alegria, paz e segurança.
Em busca de hotel em Marrakesh? Ficamos no Riad Nesma e amamos. Confira nosso post sobre ele aqui.
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