Pintura do muro da Escadaria do Passo | Pensar Salvador

Vamos valorizar e ajudar a conservar as restaurações e benfeitorias na cidade!

Essa é a segunda vez que o muro da Escadaria do Passo é pintado, nós vamos lá no dia seguinte e ficamos ainda mais encantados com esse conjunto arquitetônico, que, para nós, é um dos mais especiais e significativos de toda Salvador!

Mas é preciso falar, mais uma vez, o quanto dói dói dói ver a maior parte do tempo a degradação desse patrimônio público, com os muros da escadaria completamente pichados. É inadmissível que vivamos num momento de enorme alcance de informação e produção de conhecimento e isso não se reverbere em mais educação, em um estado maior de consciência individual e coletiva e, principalmente, de cidadania para com o que é público, histórico e pertencente a todos nós.

Tudo o que é aqui riscado (desenhos toscos e frases inúteis) e pichado não tem a menor graça. Soteropolitanos e turistas, pessoas normais e tiradas a artistas: Ninguém está a fim de ler ou ver a sua “arte” aqui. Busque outros meios legais e passe sua mensagem ao mundo. Não polua, não degrade, não desrespeite os patrimônios públicos. Atos de vandalismo é crime e causam prejuízos irreparáveis para toda a sociedade, para a história e para a identidade da cidade.

Por outro lado, no final do muro da escadaria, do lado de fora do portão, há um lindo grafite em homenagem ao Mestre Moa do Katendê do artista Bruno Wiw. Apesar de ninguém ser capaz de definir propriamente o que é arte, muito intuitivamente conseguimos dizer quando estamos diante de algo artístico, visto que a arte quase sempre está interligada à estética pelo fato de ser potencial do homem imprimir beleza ou se esforçar para materializar (ou imaterializar) algo que o inspira, seus sentimentos, emoções.

🙂