O singular frontispício de Salvador e a Baía de Todos-os-Santos nos presenteiam com um dos mais lindos pores do sol do mundo. Tem algo que é tão valioso que, assoberbados em nossas mediocridades cotidianas, muitas vezes não conseguimos enxergar algo que não tem preço. Junto com a Praça Castro Alves, a Municipal e a da Cruz Caída (Sé) no Pelourinho; o Largo do Santo Antônio Além do Carmo é a última alta área pública no Centro Histórico de Salvador que proporciona um majestoso local de contemplação do pôr do sol, da baía, da Cidade Baixa, de Salvador. Porém, inacreditavelmente, tolhemos essa imensurável riqueza natural com muros, grades, mato e carros na frente. Há quatro anos fizemos um post aqui sobre isso e todas as vezes que vamos ao Santo Antônio seja no pôr do sol, de dia ou à noite, a frustração e o lamento (até porque essa praça foi recentemente reformada) são os mesmos: a falta de amplitude dessa praça, com a criação de simples mirante, balaustrada, belvedere que proporcionassem isso à população e, especialmente, aos seus moradores. E não, sonhos não promovem aglomeração no bairro.
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Gostei do artigo “Praça do Santo Antônio Além do Carmo”. A análise crítica sobre a falta de infraestrutura do entorno do referido local é relevante.
Olá, Jairo! Muito grata pelo seu comentário. Por ser uma área bem peculiar, a infraestrutura do Santo Antonio é algo bem delicado mesmo.