Em janeiro/2019, Salvador virou notícia como sendo a única cidade brasileira indicada como “lugares para se conhecer em 2019” pelo NY Times. O jornalista Sebastian Modak foi o escolhido para visitar os 52 destinos ao longo do ano e eis que finalmente saiu suas impressões e experiências na cidade. Vamos a algumas delas:
→ Participou de um ritual do Candomblé em homenagem a Oxóssi no Terreiro do Gantois na Federação. “Por quatro horas e meia, a música mal parou.”
→ ”A cidade é a imagem da grandeza colonial desbotada: fachadas coloridas parecem desbotadas pelo tempo e pelo sol, e fios de telefone emaranhados percorrem ruas de paralelepípedos”.
→ ”Mesmo com a ameaça de chuvas ocasionais de inverno, as praias da cidade estão lotadas”.
→ ”O perigo, sob a forma de pequenos furtos e assaltos, parecia estar na mente de muitas pessoas e muitas vezes era difícil dizer quais advertências eu dava atenção e quais eram obscurecidas pela paranoia, pelo classismo ou pelo racismo.”
→ Reconheceu o Elevador Lacerda como algo que ajudou a colocar Salvador na lista dos 52 lugares para ir de 2019.
→ Ressaltou como foi repetidamente dito para não se aventurar em algumas ruas e como sentiu a necessidade de estar mais alerta e cauteloso, bem como uma sensação de culpa, de não andar até um restaurante a 15 min de distância, por ex. “Me encontrar em um lugar onde eu sentisse que tinha que colocar paredes era difícil para eu me adaptar rapidamente, e, nos primeiros dois dias, a cidade parecia impenetrável”.
→ ”Quando decidimos seguir a música, Salvador se abriu. Ritmo e melodia estão em toda parte, e eu quero dizer em todo lugar”. Para essa percepção, ressaltou, no Pelourinho, os blocos afros, o samba-reggae, capoeira, Olodum, forró, as festas mais energizadas devido à Copa América e ao São João; a OSBA no TCA, a interação com o músico Gabi Guedes, “que ofereceu uma perspectiva de como a música desempenha um papel proeminente na vida cotidiana.”
→ Foi às praias do Porto e Farol da Barra e Itapuã e amou as barracas de beiju. A melhor moqueca encontrou na Casa de Tereza.
→ ”Foi revigorante ver tanto da cultura afro-brasileira em Salvador ainda intimamente ligada à comunidade negra da cidade”.
→ ”A comida da cidade, como a moqueca, parece que foi tirada diretamente da África Ocidental – porque era.”
→ ”Por mais poderosa e integral que seja a herança africana de Salvador, é quase contraditório que forasteiros como eu ainda a descubram principalmente através dos olhos dos brancos fascinados. Até aquela noite no Terreiro do Gantois, tudo o que se relacionava diretamente com o candomblé era através de uma lente branca”. Cita as fotografias de Pierre Verger, o fascínio de Jorge Amado pelo candomblé e as pinturas de Carybé.
→ ”Em toda a sua complexidade, Salvador é um lugar difícil para fazer conexões e se deleitar com a serendipidade. Mas as vezes que isso acontece, você pode religar seu cérebro”. E então fecha seu artigo, descrevendo uma noite no Rio Vermelho. ♥️
Confira aqui o relato original do NY Times em Salvador. Foto: NY Times
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