Se o potencial turístico do Brasil é subexplorado, o que dizer do potencial gastronômico desse país amplo e diverso, que exporta comida em larga escala para todo o mundo e onde se come tão bem? Enquanto não fazemos nosso dever de casa, projetos como a série “Street Food” da Netflix ajudam a divulgar um pouco dessa riqueza. Na temporada sobre a América Latina, a série explorou em cheio a culinária baiana e as comidas de rua de Salvador.
O episódio com 32 min buscou retratar o brilho da nossa comida de rua e como ela representa, principalmente, a alma, a cultura desse lugar. Mas o mérito maior foi mostrar a autenticidade e, com tanta sensibilidade, os atores que fazem essas comidas. Pessoas simples que, embora não tenham cursado formalmente gastronomia, são vitoriosas na difícil luta do dia a dia e referências em suas técnicas culinárias. Ambulantes, barracas na rua, pequenos estabelecimentos.
A culinária baiana e atores baianos destacados foram, especialmente, a moqueca da querida Dona Suzana (história linda, tocante demais!) do RéRestaurante (Solar do Unhão); o abará e o pirão de aipim e carne de Martinha do Abará (Porto da Barra); o acarajé de Claudia Bárbara e a feijoada do Kabaça Clementino (Bar do Kábaça).
Além do enfoque na trajetória de pessoas que venceram na vida com comida de rua, a série mostra aspectos da nossa cultura e religião, com depoimentos da chef Tereza Paim e do antropólogo Vilson Caetano, com imagens muito bacanas da cidade. Uma super divulgação! Bônus extra maravilhoso: o hino do Esporte Clube Bahia cantado suavemente por Caetano Veloso.
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