Se eu tivesse que indicar um único museu para você ir em Londres, seria, sem nem pestanejar, o The British Museum, o Museu Britânico. Não apenas de Londres, esse é também um dos museus mais importantes do mundo, atraindo 6,5 milhões de visitantes por ano. Um verdadeiro banho de história, daqueles que você se sente eternamente perdido e pequeno.
Fundado em 1753, o British Museum é dedicado à cultura e à história da humanidade, desde os seus primórdios até os dias de hoje, com coleções de todo o mundo e mais de sete milhões de objetos. O museu foi aberto ao público em 1759 em Montagu House, local do atual edifício do museu e erguido na primeira metade do século XIX.
Logo na entrada do museu, há um quadrângulo central, contendo a sala de leitura redonda Sydney Smirke (1857), com impressionante teto abobadado azul e dourado feito de papel machê, onde Karl Marx pesquisou e escreveu “O Capital” e ninguém menos que Mahatma Gandhi era portador de um cartão.
Esse saguão central foi redesenhado e coberto por espetacular teto de vidro e aço tesselado, criando um dos mais impressionantes espaços arquitetônicos de Londres e maior praça coberta da Europa. Nela há lojas e cafés que permanece aberto após o próprio museu ter fechado.
O British Museum é imenso e é quase impossível visitá-lo em sua totalidade, imagine conhecer mais a fundo cada uma das suas magníficas obras. O museu possui vastas galerias egípcias, etruscas, gregas, romanas, europeias, do Oriente Médio, entre muitas outras.
Entre os milhares de itens, sua coleção conta com máscaras astecas, moedas do período helenístico, a Pedra de Roseta e partes do Partenon de Atenas, tiradas em Atenas por Lord Elgin (então o embaixador britânico no Império Otomano). Outros itens imperdíveis incluem as relíquias de enterro anglo-saxônicas Sutton Hoo e os Winged Bulls de Khorsabad.
Eu elegi especialmente a galeria egípcia e me dediquei um pouco mais a ela. É realmente impressionante. Não perca a Pedra de Roseta, a chave para decifrar os hieróglifos egípcios, descoberta em 1799 por soldados de Napoleão Bonaparte e a grande coleção de múmias egípcias.

A Pedra de Roseta, um fragmento de granodiorito do Antigo Egito, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios
Como o museu é gigante, caso você queira se dedicar mais, a dica é fazer visitas focadas ou excursões gratuitas. Existem até 15 tours gratuitos de 30 a 40 minutos para algumas galerias todos os dias. O museu também tem palestras gratuitas de 45 minutos na hora do almoço (13h15 de terça a sexta-feira), excursão de 1 hora e meia (11h30 e 14h sexta, sábado e domingo) e passeios gratuitos de 20 minutos nas noites de sexta-feira.
Como o The British Museum é gratuito, vale investir nos guias de áudio para adultos ou crianças em 10 idiomas disponíveis na mesa de áudio-guia no Great Court (salão de entrada).
Metrô: Russel Square (mais próxima). Holborn também vai. Só seguir em direção à Oxford Street, seguir as placas e virar à direita. Great Russell Street, WC1
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